sábado, 31 de agosto de 2013

VOLTA DOS RESTOS MORTAIS DE EMANUEL BEZERRA DOS SANTOS EM 13/07/1992








Emanoel, natural de Caiçara do Norte-RN, líder estudantil do Colégio Atheneu, foi presidente da Casa do Estudante. Organizou a bancada dos estudantes potiguares para o histórico congresso da UNE, em IBIÚNA-SP, onde foi preso com os demais companheiros. Foi enquadrado no decreto 447 da ditadura militar, e expulso da Faculdade.


Emanuel Bezerra dos Santos foi preso em Recife/PE, no dia 16 de agosto e torturado no DOPS daquele estado durante alguns dias. 


O policial que os prendeu e torturou, Luis Miranda transferiu-os para o delegado Sérgio Fleury, do DOPS/SP onde foram trucidados no 3° andar. As fotos do Instituto Médico Legal mostram um corte no lábio inferior produzido pelas torturas, que o legista Harry Shibata afirmou ser fruto de um tiro. Segundo denúncia dos presos políticos Emanuel foi morto sob torturas no DOI/CODI-SP, onde o mutilaram, arrancando-lhe os dedos, umbigo, testículos e pênis.


Foi enterrado como indigente no Cemitério de Campo Grande/SP. Em 13 de março de 1992, seus restos mortais, depois de exumados e periciados pela UNICAMP, foram trasladados para a sua terra natal, Caiçara do Norte-RN.

VOLTA DOS RESTOS MORTAIS DE EMANUEL BEZERRA DOS SANTOS EM 13/07/1992








Emanoel, natural de Caiçara do Norte-RN, líder estudantil do Colégio Atheneu, foi presidente da Casa do Estudante. Organizou a bancada dos estudantes potiguares para o histórico congresso da UNE, em IBIÚNA-SP, onde foi preso com os demais companheiros. Foi enquadrado no decreto 447 da ditadura militar, e expulso da Faculdade.


Emanuel Bezerra dos Santos foi preso em Recife/PE, no dia 16 de agosto e torturado no DOPS daquele estado durante alguns dias. 


O policial que os prendeu e torturou, Luis Miranda transferiu-os para o delegado Sérgio Fleury, do DOPS/SP onde foram trucidados no 3° andar. As fotos do Instituto Médico Legal mostram um corte no lábio inferior produzido pelas torturas, que o legista Harry Shibata afirmou ser fruto de um tiro. Segundo denúncia dos presos políticos Emanuel foi morto sob torturas no DOI/CODI-SP, onde o mutilaram, arrancando-lhe os dedos, umbigo, testículos e pênis.


Foi enterrado como indigente no Cemitério de Campo Grande/SP. Em 13 de março de 1992, seus restos mortais, depois de exumados e periciados pela UNICAMP, foram trasladados para a sua terra natal, Caiçara do Norte-RN.

BLACK BLOCS JOGAM FEZES NA GLOBO



BLACK BLOCS JOGAM FEZES NA GLOBO



O FUTURO DAS CIDADES - MUNICÍPIOS DA SERRA DE SANTANA POSSUEM 60% DOS HABITANTES NA ZONA RURAL


Francisco de Sales Matos - advogado e Professor da UFRN





Dentre as leituras que empreendi ultimamente uma me prendeu efetivamente a atenção. Trata-se de uma obra intitulada “O Futuro das Cidades”, de autoria de Júlio Moreno, publicada pela Editora SENAC-São Paulo. O assunto, apesar de voltado para os nossos mais imediatos interesses, não me parece receber a devida atenção, nem nossa, enquanto coletividade, nem do Estado, enquanto promotor do bem comum e da harmonia social. Mas, consoante a obra referenciada, as transformações urbanísticas ocorridas nos últimos tempos, no Brasil e no mundo, marcaram indelevelmente a afirmação das cidades. Pelos cálculos do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN – Habitat), tomando como referência o ano de 2007, a população urbana do mundo superou o número de habitantes das zonas rurais. Nos Estados Unidos, a população urbana ultrapassou a rural ainda nos idos de 1910, e no Brasil, tal fenômeno ocorreu no início da década de 70. Particularmente, no Rio Grande do Norte, na atualidade esse fenômeno já ruma para os 80%. A exceção fica com os municípios da Serra de Santana, onde por volta de 60% dos habitantes ainda residem e resistem no meio rural.


Diz a obra referenciada que as cidades entram no século XXI em condições de extraordinário privilégio. Fontes de energia, materiais e técnicas de construção, meio de comunicação e entretenimento, recursos da medicina, facilidades do comércio, automóvel, utensílios domésticos, informática, etc. tudo isto ajudou a tornar as cidades o espaço preferido pela humanidade para viver. Assim, elas cresceram a ponto de fundir-se com outras, gerando o fenômeno tecnicamente denominado conurbação, e esse fenômeno tem naturalmente um componente que preocupa e é bem conhecido de todos: o crescimento desordenado e a desumanização, como se constata a partir da parte periférica das regiões metropolitanas brasileiras. Diante desse quadro, as autoridades públicas precisam atuar compativelmente. Planejamento é a palavra de ordem, mas lamentavelmente não é o que se constata. A demagogia da qual se utilizam habilmente os políticos, em sua grande maioria, lhes permitem prometer durante as campanhas políticas e não realizar quando chegam ao poder. Mas, temos culpa no cartório.


E, assim, o caos da mobilidade, da anarquia ocupacional dos espaços fundiários, das barreiras arquitetônicas, do comprometimento dos espaços de luz e de vida das cidades, vão paulatinamente se instaurando, afrontando a dignidade da pessoa humana. De qualquer sorte, tenhamos em mente como dizem os que trabalharam o “Futuro das Cidades” que a governabilidade das cidades é um grande problema, mas não é justo atribuir às autoridades e suas equipes de planejamento toda a culpa pelas mazelas urbanas. Enfim, o desafio das cidades é de todos nós. O fato, dizem, é que vivemos a emergência de novos modos de vida e, consequentemente de novas formas de aglomeração urbana, em virtude de fenômenos como a exaustão da economia industrial, a globalização financeira, a diversidade cultural, a transformação da composição familiar e os avanços da tecnologia da informação. 


Por isso, é preciso que tenhamos em mente que um novo pensamento político há de se voltar para um modelo sustentável de cidade. Sem essa consciência a tendência é o agravamento do caos. Com efeito, como bem asseverou o ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, “a tarefa não é simplesmente criar uma cidade que funciona com eficiência. É criar um ambiente onde a maioria das pessoas possam ser tão felizes quanto possível. Felicidade é difícil de definir e impossível de medir, mas em última instancia é para onde todos os esforços, coletivo ou individual, devem ser objetivados.” Portanto, há luz no fim do túnel para o futuro das cidades.




O FUTURO DAS CIDADES - MUNICÍPIOS DA SERRA DE SANTANA POSSUEM 60% DOS HABITANTES NA ZONA RURAL


Francisco de Sales Matos - advogado e Professor da UFRN





Dentre as leituras que empreendi ultimamente uma me prendeu efetivamente a atenção. Trata-se de uma obra intitulada “O Futuro das Cidades”, de autoria de Júlio Moreno, publicada pela Editora SENAC-São Paulo. O assunto, apesar de voltado para os nossos mais imediatos interesses, não me parece receber a devida atenção, nem nossa, enquanto coletividade, nem do Estado, enquanto promotor do bem comum e da harmonia social. Mas, consoante a obra referenciada, as transformações urbanísticas ocorridas nos últimos tempos, no Brasil e no mundo, marcaram indelevelmente a afirmação das cidades. Pelos cálculos do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN – Habitat), tomando como referência o ano de 2007, a população urbana do mundo superou o número de habitantes das zonas rurais. Nos Estados Unidos, a população urbana ultrapassou a rural ainda nos idos de 1910, e no Brasil, tal fenômeno ocorreu no início da década de 70. Particularmente, no Rio Grande do Norte, na atualidade esse fenômeno já ruma para os 80%. A exceção fica com os municípios da Serra de Santana, onde por volta de 60% dos habitantes ainda residem e resistem no meio rural.


Diz a obra referenciada que as cidades entram no século XXI em condições de extraordinário privilégio. Fontes de energia, materiais e técnicas de construção, meio de comunicação e entretenimento, recursos da medicina, facilidades do comércio, automóvel, utensílios domésticos, informática, etc. tudo isto ajudou a tornar as cidades o espaço preferido pela humanidade para viver. Assim, elas cresceram a ponto de fundir-se com outras, gerando o fenômeno tecnicamente denominado conurbação, e esse fenômeno tem naturalmente um componente que preocupa e é bem conhecido de todos: o crescimento desordenado e a desumanização, como se constata a partir da parte periférica das regiões metropolitanas brasileiras. Diante desse quadro, as autoridades públicas precisam atuar compativelmente. Planejamento é a palavra de ordem, mas lamentavelmente não é o que se constata. A demagogia da qual se utilizam habilmente os políticos, em sua grande maioria, lhes permitem prometer durante as campanhas políticas e não realizar quando chegam ao poder. Mas, temos culpa no cartório.


E, assim, o caos da mobilidade, da anarquia ocupacional dos espaços fundiários, das barreiras arquitetônicas, do comprometimento dos espaços de luz e de vida das cidades, vão paulatinamente se instaurando, afrontando a dignidade da pessoa humana. De qualquer sorte, tenhamos em mente como dizem os que trabalharam o “Futuro das Cidades” que a governabilidade das cidades é um grande problema, mas não é justo atribuir às autoridades e suas equipes de planejamento toda a culpa pelas mazelas urbanas. Enfim, o desafio das cidades é de todos nós. O fato, dizem, é que vivemos a emergência de novos modos de vida e, consequentemente de novas formas de aglomeração urbana, em virtude de fenômenos como a exaustão da economia industrial, a globalização financeira, a diversidade cultural, a transformação da composição familiar e os avanços da tecnologia da informação. 


Por isso, é preciso que tenhamos em mente que um novo pensamento político há de se voltar para um modelo sustentável de cidade. Sem essa consciência a tendência é o agravamento do caos. Com efeito, como bem asseverou o ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, “a tarefa não é simplesmente criar uma cidade que funciona com eficiência. É criar um ambiente onde a maioria das pessoas possam ser tão felizes quanto possível. Felicidade é difícil de definir e impossível de medir, mas em última instancia é para onde todos os esforços, coletivo ou individual, devem ser objetivados.” Portanto, há luz no fim do túnel para o futuro das cidades.




RIO GRANDE DO NORTE VAI RECEBER OFICINAS DO EDITAL CULTURA 2014

A Representação Regional do Ministério da Cultura (Minc) divulgou na ultima segunda-feira (26), a lista das capitais e demais municípios que receberão as oficinas do Edital Cultura 2014 durante todo o mês de setembro. No Rio Grande do Norte, as cidades que irão receber as oficinas são: Natal, Currais Novos, Santa Cruz, Mossoró, Assú e Macau, 
O evento pretende apoiar as inciativas culturais em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. Representantes e consultores percorrerão todas as capitais e os principais polos do interior dos estados, em reuniões abertas a toda a sociedade civil e poder público. O Minc informou que não é necessária inscrição prévia para participar das oficinas.
O Edital Cultura 2014 irá distribuir R$ 18,8 milhões em projetos baseados nos quatro eixos culturais, como audiovisual, manifestações tradicionais, artes e conteúdos criativos. O objetivo do concurso é aproveitar a exposição do país durante a competição internacional, ampliando a presença brasileira em outros patamares além do carnaval, música e futebol. 
A iniciativa, com foco nos pequenos e médios realizadores culturais, irá contratar no mínimo 1.200 apresentações culturais para o período da competição (10 de junho a 15 de julho) para, em parceria com os governos estaduais e municipais, reforçar a programação cultural das cidades-sede.
As inscrições para o concurso Cultura 2014 seguem até o dia 23 de setembro e deverão ser feitas exclusivamente pelo sistema SalicWeb, disponível em www.cultura.gov.br. Podem participar pessoas físicas e jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, e grupos não constituídos juridicamente. Clique aqui para acessar mais detalhes, como o edital na íntegra, além de uma cartilha com as principais dúvidas e respostas sobre a iniciativa.

Agenda - Rio Grande do Norte

Natal – 02/09/2013
Currais Novos – 10/09/2013
Santa Cruz – 10/09/2013
Mossoró – 11/09/2013
Assú – 12/09/2013
Macau – 13/09/2013







GAZETA DA SERRA/ TRIBUNA DO NORTE

RIO GRANDE DO NORTE VAI RECEBER OFICINAS DO EDITAL CULTURA 2014

A Representação Regional do Ministério da Cultura (Minc) divulgou na ultima segunda-feira (26), a lista das capitais e demais municípios que receberão as oficinas do Edital Cultura 2014 durante todo o mês de setembro. No Rio Grande do Norte, as cidades que irão receber as oficinas são: Natal, Currais Novos, Santa Cruz, Mossoró, Assú e Macau, 
O evento pretende apoiar as inciativas culturais em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. Representantes e consultores percorrerão todas as capitais e os principais polos do interior dos estados, em reuniões abertas a toda a sociedade civil e poder público. O Minc informou que não é necessária inscrição prévia para participar das oficinas.
O Edital Cultura 2014 irá distribuir R$ 18,8 milhões em projetos baseados nos quatro eixos culturais, como audiovisual, manifestações tradicionais, artes e conteúdos criativos. O objetivo do concurso é aproveitar a exposição do país durante a competição internacional, ampliando a presença brasileira em outros patamares além do carnaval, música e futebol. 
A iniciativa, com foco nos pequenos e médios realizadores culturais, irá contratar no mínimo 1.200 apresentações culturais para o período da competição (10 de junho a 15 de julho) para, em parceria com os governos estaduais e municipais, reforçar a programação cultural das cidades-sede.
As inscrições para o concurso Cultura 2014 seguem até o dia 23 de setembro e deverão ser feitas exclusivamente pelo sistema SalicWeb, disponível em www.cultura.gov.br. Podem participar pessoas físicas e jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, e grupos não constituídos juridicamente. Clique aqui para acessar mais detalhes, como o edital na íntegra, além de uma cartilha com as principais dúvidas e respostas sobre a iniciativa.

Agenda - Rio Grande do Norte

Natal – 02/09/2013
Currais Novos – 10/09/2013
Santa Cruz – 10/09/2013
Mossoró – 11/09/2013
Assú – 12/09/2013
Macau – 13/09/2013







GAZETA DA SERRA/ TRIBUNA DO NORTE

MÉDICOS ESTRANGEIROS DE EXPECTATIVA E DESAFIO DE ATUAR NO BRASIL






Kátia diz que sempre quis trabalhar no Brasil e se mostra entusiasmada com a oportunidade




Às 5h30 da manhã o soldado que guarda as instalações militares que servem como abrigo para os primeiros profissionais do programa Mais Médicos acende a luz do quarto, anunciando mais um dia de treinamento.


Em São Paulo, mais de 50 deles se preparam para trabalhar no interior do país, em rincões onde o atendimento básico é luxo.


Poucos quilômetros separam o quartel na zona sul de São Paulo da Escola Municipal da Saúde, onde há uma semana o grupo de destemidos profissionais tem aulas sobre o sistema de saúde brasileiro e noções de português.


"Acordamos cedo porque temos de enfrentar o trânsito", conta Thiago da Silva, 32 anos. Paulistano, há mais de uma década foi para a Argentina. Há poucas semanas voltou ao país, carregando um diploma de médico, um leve sotaque portenho e a expectativa de fazer diferença no SUS (Sistema Único de Saúde).


"Quero contribuir para o sistema de saúde do meu país. As expectativas são as melhores. Quero ajudar. Por isso resolvi vir", diz Silva.


Ele é um dos 1.778 inscritos na primeira fase do programa, que pagará R$ 10 mil aos profissionais que permanecerem pelo menos três anos em locais onde há carência de médicos. Ao todo, são cerca de 15 mil vagas.


Silva irá atuar em Francisco Morato, na periferia da Grande São Paulo. Até o momento, 282 estrangeiros (brasileiros com formação no exterior entram nessa conta) se inscreveram no programa, fora o contigente de 4 mil médicos cubanos que atuarão no país por meio de um convênio entre Brasília e Havana.


Oportunidade



As primeiras noções sobre como funciona o SUS e carga mais pesada sobre língua portuguesa são dadas em uma sala da Escola Municipal de Saúde, de São Paulo, uma das oito capitais onde os "estrangeiros" recebem treinamento por três semanas.


A vizinhança rica e os prédios envidraçados da Vila Olímpia, onde a escola se situa, destoam bastante da próxima parada destes profissionais.


Ignácio Ferreyra frequenta as aulas com uma jaqueta azul bordada com um "puma", animal símbolo da seleção argentina de rugbi.


Há três anos ele trocou Córdoba por Ilha Bela, no litoral de São Paulo. Nesse tempo, tentou revalidar o diploma, sem sucesso. No meio tempo, passou a dar aulas de rugbi, esporte anglo-saxão pouco conhecido aqui mas que faz sucesso no lado argentino da fronteira.


"Eu vi no Mais Médicos a grande oportunidade para fazer o que eu sei, que é ser médico. Todo mundo agora tem a expecativa de conhecer logo o posto de saúde onde vai trabalhar", diz. Questionado sobre a possível falta de infraestrutura, ele desconversa.


"Até agora, tudo o que nos prometeram tem acontecido", diz, elogiando a infraestrutura do curso.


Ferreyra vai para uma comunidade de Bertioga e não nega que seja um "sortudo" por trabalhar na praia.


"Eu também já estou acostumado com os caiçaras. Tenho certeza de que poderei fazer muita coisa", diz, em bom português.


Experiência



Kátia Abrantes Miranda, 61 anos, tem uma neta com o nome "da grande Elis Regina". Ela diz que isso é mostra de sua estreita relação com o Brasil.


Mas esta não é a primeira experiência internacional desta portuguesa nascida no antigo Congo Belga e que já clinicou em vários países, como Inglaterra e Holanda.


"Eu sempre quis viver no Brasil", conta, dizendo que era chamada de brasileira nos tempos da faculdade.


Kátia seguirá para Indaiatuba (SP) e diz que não nutre grandes expectativas. Sabe que a jornada será puxada e diz que está preparada.


"Pode ser que as tecnologias não sejam as mesmas, os protocolos não sejam os mesmos, mas gente doente e precisando de prevenção há por todo lado, é igual", diz.


Kátia se diz entusiasmada com a "oportunidade" e até o momento é só elogios ao programa, embora faça piada com o fato de ter lições de "português", parte integrande do curso preparatório aos estrangeiros.


A única grande crítica de Kátia e dos demais médicos é em relação ao episódio em que médicos brasileiros hostilizaram colegas cubanos durante treinamento em Fortaleza.


O projeto causou a ira das associações médicas em virtude da "importação" de profissionais e o episódio causou rebuliço nas redes sociais.


"Acho abominável", diz Kátia. "É uma grande falta de respeito". Mas a crítica logo se dissipa com mais elogios tecidos aos brasileiros.





GAZETA DA SERRA/ BBC BRASIL

MÉDICOS ESTRANGEIROS DE EXPECTATIVA E DESAFIO DE ATUAR NO BRASIL






Kátia diz que sempre quis trabalhar no Brasil e se mostra entusiasmada com a oportunidade




Às 5h30 da manhã o soldado que guarda as instalações militares que servem como abrigo para os primeiros profissionais do programa Mais Médicos acende a luz do quarto, anunciando mais um dia de treinamento.


Em São Paulo, mais de 50 deles se preparam para trabalhar no interior do país, em rincões onde o atendimento básico é luxo.


Poucos quilômetros separam o quartel na zona sul de São Paulo da Escola Municipal da Saúde, onde há uma semana o grupo de destemidos profissionais tem aulas sobre o sistema de saúde brasileiro e noções de português.


"Acordamos cedo porque temos de enfrentar o trânsito", conta Thiago da Silva, 32 anos. Paulistano, há mais de uma década foi para a Argentina. Há poucas semanas voltou ao país, carregando um diploma de médico, um leve sotaque portenho e a expectativa de fazer diferença no SUS (Sistema Único de Saúde).


"Quero contribuir para o sistema de saúde do meu país. As expectativas são as melhores. Quero ajudar. Por isso resolvi vir", diz Silva.


Ele é um dos 1.778 inscritos na primeira fase do programa, que pagará R$ 10 mil aos profissionais que permanecerem pelo menos três anos em locais onde há carência de médicos. Ao todo, são cerca de 15 mil vagas.


Silva irá atuar em Francisco Morato, na periferia da Grande São Paulo. Até o momento, 282 estrangeiros (brasileiros com formação no exterior entram nessa conta) se inscreveram no programa, fora o contigente de 4 mil médicos cubanos que atuarão no país por meio de um convênio entre Brasília e Havana.


Oportunidade



As primeiras noções sobre como funciona o SUS e carga mais pesada sobre língua portuguesa são dadas em uma sala da Escola Municipal de Saúde, de São Paulo, uma das oito capitais onde os "estrangeiros" recebem treinamento por três semanas.


A vizinhança rica e os prédios envidraçados da Vila Olímpia, onde a escola se situa, destoam bastante da próxima parada destes profissionais.


Ignácio Ferreyra frequenta as aulas com uma jaqueta azul bordada com um "puma", animal símbolo da seleção argentina de rugbi.


Há três anos ele trocou Córdoba por Ilha Bela, no litoral de São Paulo. Nesse tempo, tentou revalidar o diploma, sem sucesso. No meio tempo, passou a dar aulas de rugbi, esporte anglo-saxão pouco conhecido aqui mas que faz sucesso no lado argentino da fronteira.


"Eu vi no Mais Médicos a grande oportunidade para fazer o que eu sei, que é ser médico. Todo mundo agora tem a expecativa de conhecer logo o posto de saúde onde vai trabalhar", diz. Questionado sobre a possível falta de infraestrutura, ele desconversa.


"Até agora, tudo o que nos prometeram tem acontecido", diz, elogiando a infraestrutura do curso.


Ferreyra vai para uma comunidade de Bertioga e não nega que seja um "sortudo" por trabalhar na praia.


"Eu também já estou acostumado com os caiçaras. Tenho certeza de que poderei fazer muita coisa", diz, em bom português.


Experiência



Kátia Abrantes Miranda, 61 anos, tem uma neta com o nome "da grande Elis Regina". Ela diz que isso é mostra de sua estreita relação com o Brasil.


Mas esta não é a primeira experiência internacional desta portuguesa nascida no antigo Congo Belga e que já clinicou em vários países, como Inglaterra e Holanda.


"Eu sempre quis viver no Brasil", conta, dizendo que era chamada de brasileira nos tempos da faculdade.


Kátia seguirá para Indaiatuba (SP) e diz que não nutre grandes expectativas. Sabe que a jornada será puxada e diz que está preparada.


"Pode ser que as tecnologias não sejam as mesmas, os protocolos não sejam os mesmos, mas gente doente e precisando de prevenção há por todo lado, é igual", diz.


Kátia se diz entusiasmada com a "oportunidade" e até o momento é só elogios ao programa, embora faça piada com o fato de ter lições de "português", parte integrande do curso preparatório aos estrangeiros.


A única grande crítica de Kátia e dos demais médicos é em relação ao episódio em que médicos brasileiros hostilizaram colegas cubanos durante treinamento em Fortaleza.


O projeto causou a ira das associações médicas em virtude da "importação" de profissionais e o episódio causou rebuliço nas redes sociais.


"Acho abominável", diz Kátia. "É uma grande falta de respeito". Mas a crítica logo se dissipa com mais elogios tecidos aos brasileiros.





GAZETA DA SERRA/ BBC BRASIL

ECONOMIA BRASILEIRA CRESCE MAIS QUE NORTE-AMERICANA












O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. A taxa é superior à observada em países como os Estados Unidos (0,6%), Reino Unido (0,6%), Alemanha (0,7%) e França (0,5%).

O crescimento brasileiro também foi superior ao de Portugal (1,1%), da Coreia do Sul (1,1%), do Japão (0,6%) e da União Europeia (0,3%). Países como a Espanha (-0,1%), Itália (-0,2%), Holanda (-0,2%) e México (-0,7%) tiveram queda no PIB no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior.

Já na comparação com os países que formam o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o crescimento brasileiro de 3,3% do segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado foi maior do que o observado na África do Sul (1,2%) e na Rússia (2%). A China teve crescimento de 7,5% e a Índia, de 4,4%.

ECONOMIA BRASILEIRA CRESCE MAIS QUE NORTE-AMERICANA












O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. A taxa é superior à observada em países como os Estados Unidos (0,6%), Reino Unido (0,6%), Alemanha (0,7%) e França (0,5%).

O crescimento brasileiro também foi superior ao de Portugal (1,1%), da Coreia do Sul (1,1%), do Japão (0,6%) e da União Europeia (0,3%). Países como a Espanha (-0,1%), Itália (-0,2%), Holanda (-0,2%) e México (-0,7%) tiveram queda no PIB no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior.

Já na comparação com os países que formam o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o crescimento brasileiro de 3,3% do segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado foi maior do que o observado na África do Sul (1,2%) e na Rússia (2%). A China teve crescimento de 7,5% e a Índia, de 4,4%.

BARBOSA QUER SALÁRIO DE MAIS DE R$ 30.000,00









O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, contou nesta sexta-feira, 30, “uma história” na qual citou os salários milionários dos magistrados da Corte Suprema de Cingapura para tentar justificar o pedido de aumento feito por ele na quinta-feira, 29, ao Congresso.

Barbosa encaminhou uma proposta para que os salários dos ministros do Supremo cresçam dos atuais R$ 28.059 para R$ 30.658.

O reajuste de cerca de 9% supera o índice pactuado e aprovado em lei no ano passado. Por essa lei, os magistrados teriam aumentos anuais de 5% – a inflação projetada pelo mercado para este ano não chega a 6%. O presidente do STF afirmou na quinta-feira, 29, que o aumento proposto é necessário para se adequar “à realidade econômica do País”.

BARBOSA QUER SALÁRIO DE MAIS DE R$ 30.000,00









O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, contou nesta sexta-feira, 30, “uma história” na qual citou os salários milionários dos magistrados da Corte Suprema de Cingapura para tentar justificar o pedido de aumento feito por ele na quinta-feira, 29, ao Congresso.

Barbosa encaminhou uma proposta para que os salários dos ministros do Supremo cresçam dos atuais R$ 28.059 para R$ 30.658.

O reajuste de cerca de 9% supera o índice pactuado e aprovado em lei no ano passado. Por essa lei, os magistrados teriam aumentos anuais de 5% – a inflação projetada pelo mercado para este ano não chega a 6%. O presidente do STF afirmou na quinta-feira, 29, que o aumento proposto é necessário para se adequar “à realidade econômica do País”.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PROFESSORES ENCERRAM A GREVE




Jorian Santos - Sinte Regional


Os trabalhadores em educação da rede estadual voltam segunda às escolas. O final da greve foi decidido em assembleia realizada na última quinta-feira, que contou com a presença de uma das intermediadoras da negociação: a deputada Fátima Bezerra. Segundo ela, foi a força social da categoria que obrigou o Governo a colocar uma proposta na mesa.


O documento assinado pela Secretária de Educação traz quinze compromissos, entre eles: o reconhecimento da dívida do terço de hora atividade, que deverá ser paga em seis parcelas; a garantia de enviar a revisão do plano de carreira do magistério para votação na assembleia legislativa até outubro; a convocação de professores concursados e o pagamento de uma letra promocional.


Mas a conquista mais comemorada foi a que determina a manutenção da Letra quando o educador mudar de nível, uma antiga reivindicação da categoria “Há 22 anos estou no estado, passei anos esperando uma promoção de nível médio para graduação e depois para especialização, sempre sofrendo os prejuízos de perder a letra. Essa é a maior conquista, pois representa um ganho real”, comemorou a diretora do Sinte-RN, professora Simonetti Almeida.


Para a coordenadora geral do Sinte-RN, Fátima Cardoso, as conquistas foram a consequência de um conjunto de fatores, como: a força histórica da categoria, a opinião pública favorável, o apoio de entidades da sociedade civil organizada e de parlamentares como os ex-dirigentes do Sinte-RN Fátima Bezerra e Fernando Mineiro.


Rômulo Arnaud, conclui: “O governo cedeu à nossa força, diante do grande desgaste político que nossas denúncias e nossas ações de greve causaram à imagem do governo junto à opinião pública do Estado”.


O Professor Jorian Santos, representante do Sinte Regional de Currais Novos, afirmou que com as reivindicações atendidas, os professores retornarão as salas de aulas.

PROFESSORES ENCERRAM A GREVE




Jorian Santos - Sinte Regional


Os trabalhadores em educação da rede estadual voltam segunda às escolas. O final da greve foi decidido em assembleia realizada na última quinta-feira, que contou com a presença de uma das intermediadoras da negociação: a deputada Fátima Bezerra. Segundo ela, foi a força social da categoria que obrigou o Governo a colocar uma proposta na mesa.


O documento assinado pela Secretária de Educação traz quinze compromissos, entre eles: o reconhecimento da dívida do terço de hora atividade, que deverá ser paga em seis parcelas; a garantia de enviar a revisão do plano de carreira do magistério para votação na assembleia legislativa até outubro; a convocação de professores concursados e o pagamento de uma letra promocional.


Mas a conquista mais comemorada foi a que determina a manutenção da Letra quando o educador mudar de nível, uma antiga reivindicação da categoria “Há 22 anos estou no estado, passei anos esperando uma promoção de nível médio para graduação e depois para especialização, sempre sofrendo os prejuízos de perder a letra. Essa é a maior conquista, pois representa um ganho real”, comemorou a diretora do Sinte-RN, professora Simonetti Almeida.


Para a coordenadora geral do Sinte-RN, Fátima Cardoso, as conquistas foram a consequência de um conjunto de fatores, como: a força histórica da categoria, a opinião pública favorável, o apoio de entidades da sociedade civil organizada e de parlamentares como os ex-dirigentes do Sinte-RN Fátima Bezerra e Fernando Mineiro.


Rômulo Arnaud, conclui: “O governo cedeu à nossa força, diante do grande desgaste político que nossas denúncias e nossas ações de greve causaram à imagem do governo junto à opinião pública do Estado”.


O Professor Jorian Santos, representante do Sinte Regional de Currais Novos, afirmou que com as reivindicações atendidas, os professores retornarão as salas de aulas.

ESTIMATIVA POPULACIONAL DO IBGE













O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2013. 





Lagoa Nova tem uma população estimada em 14.942 habitantes, Cerro Corá aparece com 11.292, Tenente Laurentino Cruz com 5.843 e o município de Bodó com 2.412.  Somadas essas quatro cidades da Serra de Santana, totalizam uma população estimada em 34.489 habitantes.





As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de hoje, 29 de agosto de 2013. Está previsto, no artigo 102 da lei nº 8.443, acima citado, que, até 20 dias após a publicação das estimativas, os interessados poderão apresentar reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente. Em seguida, até 31 de outubro, o IBGE encaminhará as estimativas definitivas ao Tribunal de Contas da União. 





Os resultados das Estimativas de População 2013, publicados no D.O.U, também podem ser acessados na página 


http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2013/default.shtm

ESTIMATIVA POPULACIONAL DO IBGE













O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2013. 





Lagoa Nova tem uma população estimada em 14.942 habitantes, Cerro Corá aparece com 11.292, Tenente Laurentino Cruz com 5.843 e o município de Bodó com 2.412.  Somadas essas quatro cidades da Serra de Santana, totalizam uma população estimada em 34.489 habitantes.





As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de hoje, 29 de agosto de 2013. Está previsto, no artigo 102 da lei nº 8.443, acima citado, que, até 20 dias após a publicação das estimativas, os interessados poderão apresentar reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente. Em seguida, até 31 de outubro, o IBGE encaminhará as estimativas definitivas ao Tribunal de Contas da União. 





Os resultados das Estimativas de População 2013, publicados no D.O.U, também podem ser acessados na página 


http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2013/default.shtm

REVELADA A IDENTIDADE DO "SR. X", ELE É DO RN.










O livro o “Príncipe da Privatária” de
Palmério Dória revela a identidade do “Sr. X”, ele é do Rio Grande do Norte.


O Sr. X foi o personagem de uma série de reportagens assinadas pelo
jornalista Fernando Rodrigues, da Folha.



O ”Senhor X” gravava as conversas dos deputados comprados para aprovar a
reeleição do Fernando Henrique, em 1997, e entregava a Rodrigues.



Numa série de reportagens, depois da denuncia da compra de votos feita pela
CNBB, Conferência Nacional dos Bispos, Rodrigues reproduzia as gravações que
recebia do “Senhor X”. E jamais o identificou.


O Sr. X , chama-se Narciso Mendes.  É um
potiguar; passou por Belém; casou com uma moça chamada Célia; foi viver no Acre
e fez a vida lá.  Foi deputado na Constituinte, depois não se reelegeu,
mas a mulher dele se elegeu. Daí ele tinha acesso livre ao Congresso. 



Como é um cara muito simpático, despachado, ele foi procurado pelo
repórter Fernando Rodrigues, da Folha  que através de uma intermediação feita pelo
Carlos Aírton – outro deputado da época (também do estado do Acre) – Narciso
começou a gravar com um gravadorzinho pequeno, que o Fernando Rodrigues tinha,
japonês. 



Ele diz que nem precisava perguntar, as pessoas já chegavam contando
tudo. Isso dessa porção acreana da compra de votos. As gravações
apontam que eram pagos a bancada do acre 200 mil, mas que  os deputados do sul teriam recebido mais.
Pedro Simon calcula em cerca de 150, os deputados comprados. Um esquema que envolveu milhões.


Fernando Henrique, sem citar o nome de
Narciso Mendes, fala desse episódio no livro ”Arte da Política”. Muitos sabiam
quem era a peça, quem era a figura, quem fez as gravações. A certa altura do
livro, o Fernando Henrique, sem citá-lo, começa a falar dele, começa a
desqualificá-lo.
 







Fonte:




REVELADA A IDENTIDADE DO "SR. X", ELE É DO RN.










O livro o “Príncipe da Privatária” de
Palmério Dória revela a identidade do “Sr. X”, ele é do Rio Grande do Norte.


O Sr. X foi o personagem de uma série de reportagens assinadas pelo
jornalista Fernando Rodrigues, da Folha.



O ”Senhor X” gravava as conversas dos deputados comprados para aprovar a
reeleição do Fernando Henrique, em 1997, e entregava a Rodrigues.



Numa série de reportagens, depois da denuncia da compra de votos feita pela
CNBB, Conferência Nacional dos Bispos, Rodrigues reproduzia as gravações que
recebia do “Senhor X”. E jamais o identificou.


O Sr. X , chama-se Narciso Mendes.  É um
potiguar; passou por Belém; casou com uma moça chamada Célia; foi viver no Acre
e fez a vida lá.  Foi deputado na Constituinte, depois não se reelegeu,
mas a mulher dele se elegeu. Daí ele tinha acesso livre ao Congresso. 



Como é um cara muito simpático, despachado, ele foi procurado pelo
repórter Fernando Rodrigues, da Folha  que através de uma intermediação feita pelo
Carlos Aírton – outro deputado da época (também do estado do Acre) – Narciso
começou a gravar com um gravadorzinho pequeno, que o Fernando Rodrigues tinha,
japonês. 



Ele diz que nem precisava perguntar, as pessoas já chegavam contando
tudo. Isso dessa porção acreana da compra de votos. As gravações
apontam que eram pagos a bancada do acre 200 mil, mas que  os deputados do sul teriam recebido mais.
Pedro Simon calcula em cerca de 150, os deputados comprados. Um esquema que envolveu milhões.


Fernando Henrique, sem citar o nome de
Narciso Mendes, fala desse episódio no livro ”Arte da Política”. Muitos sabiam
quem era a peça, quem era a figura, quem fez as gravações. A certa altura do
livro, o Fernando Henrique, sem citá-lo, começa a falar dele, começa a
desqualificá-lo.
 







Fonte:




SINDICATOS E MOVIMENTOS SOCIAIS DO RN PARTICIPAM DE ATO NACIONAL


Protestos acontecem nesta sexta-feira (30) em vários estados do país.
Em Natal, grupo se concentrou na praça Gentil Ferreira, no Alecrim.













Protestos acontecem nesta sexta-feira (30) em vários estados do país.
Em Natal, grupo se concentrou na praça Gentil Ferreira, no Alecrim.








Do G1 RN








Grupo percorreu ruas dos bairros de Cidade Alta e Alecrim, na zona Leste (Foto: Luiz Alberto Fonseca/G1)Grupo percorreu ruas dos bairros de Cidade Alta e Alecrim, na zona Leste (Foto: Luiz Alberto Fonseca/G1)


Centrais sindicais e movimentos sociais do Rio Grande do Norte fazem manifestação na manhã desta sexta-feira (30) em Natal. A concentração aconteceu por volta das 9h na praça Gentil Ferreira, localizada no bairro do Alecrim, zona Leste da capital potiguar. Mesmo sob chuva, o grupo deixou o local e segue para o Centro Administrativo do Estado, no bairro de Lagoa Nova.


Um grupo com representantes de várias categorias de trabalhadores também percorreu as principais ruas e avenidas de Mossoró, na região Oeste potiguar.

Esta sexta-feira (30) marca o Dia Nacional de Paralisação. O movimento reúne centrais sindicais, movimentos sociais e o Fórum Potiguar de Lutas. Na página do evento, criada nas redes sociais, os grupos divulgaram as pautas de reivindicação.


As propostas incluídas pelos movimentos sociais são, entre outras, a reforma política e realização de plebiscito popular; reforma urbana para enfrentar a crise das grandes cidades e a especulação imobiliária; democratização dos meios de comunicação; contra o genocídio da juventude negra e dos povos indígenas; contra a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais; contra o Estatuto do Nascituro; punição dos torturadores da ditadura militar e contra a reestruturação da Av. Engenheiro Roberto Freire.


A pauta unificada das centrais sindicais tem em, entre suas reivindicações, a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários; fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da união para a saúde pública; transporte público de qualidade; reforma agrária e suspensão dos leilões do petróleo.


As reivindicações do Fórum Potiguar de Lutas pedem a saída da governadora Rosalba Ciarlini; fim da violência contra a mulher, “que o Governo do Estado do RN garanta a implementação da Lei Maria da Penha no que diz respeito às delegacias especializadas, casas de apoio, campanhas”; legalização do aborto; criminalização da homofobia; transporte público de qualidade; tarifa zero; não à privatização da água aqui no estado; política cultural que seja capaz de referenciar o que é do estado e retorno imediato da meia-entrada para estudantes
.