Estranhamente,
nenhum dos mais de 70 projetos de geração de energia eólica do Rio
Grande do Norte que participaram no final da manhã de hoje do 17º.
Leilão de Energia Nova, realizado em Brasília pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica da Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica), conseguiu ser habilitado, o que deverá significar uma
desaceleração dos investimentos no setor em nosso território nos
próximos meses.
Em
compensação, foram aprovados para a Bahia, Pernambuco, Paraíba, Ceará e
Piauí dezenas de empreendimentos, totalizando investimentos superiores a
R$ 2 bilhões. O Estado campeão absoluto em projetos viabilizados foi o
Rio Grande do Sul, que ficou com quase metade dos futuros parques
eólicos favorecidos pelo leilão de hoje, a serem implantados até 2016.
Não
é informação oficial, mas admite-se que o Rio Grande do Norte
(considerado o Estado mais vocacionado para a implantação de parques
aerogeradores no país) ficou de fora porque a Chesf (Companhia Hidro
Elétrica do São Francisco), responsável pela construção do chamado
“Linhão” que colocará no Sistema Nacional a energia gerada pela maioria
dos parques eólicos potiguares, está com a obra atrasada. JH
Postagem: Francis Davis/ Gazeta da Serra
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