segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Déficit habitacional absoluto cresce 3% no RN
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta segunda-feira, 25, mostra que o déficit habitacional caiu, em termos absolutos, 6,2% no Brasil entre 2007 e 2012. Já em termos relativos, considerando a proporção do déficit em relação ao total de domicílios existentes, a queda foi maior, ficando em 14,7%.
Em 2007, o déficit de moradias era de 10%. O índice caiu para 8,53% em 2012, o que, segundo apontou o estudo, representa 5,24 milhões de residências. Nos estados, ainda segundo o Ipea, houve queda no geral, porém em diferentes níveis. O Rio Grande do Norte e Sergipe foram os únicos estados nordestinos que registraram aumento no déficit.
O estudo aponta que o incremento no déficit absoluto foi de 3% no Rio Grande do Norte e de 16,2% em Sergipe. Em 2007, o déficit total no nosso estado era de 108.801 (cento e oito mil oitocentos e um) domicílios. Em 2012, passou para 111.308 (cento e onze mil trezentos e oito).
Déficit habitacional é um indicador que ajuda sociedade e gestores públicos a identificar a necessidade de reposição do estoque de moradias existentes. A partir disso, é possível o desenvolvimento de políticas públicas mais adequadas à situação habitacional brasileira.
A pesquisa divulgada hoje aponta redução – também em termos absolutos e relativos – do déficit de habitações precárias (termo usado pela pesquisa para referir-se a domicílios improvisados); de coabitações familiares (imóveis que abrigam mais de uma família); e do adensamento excessivo de domicílios (imóveis alugados, com uma ocupação superior a três habitantes por cômodo).
De acordo com o Ipea, ainda não é possível isolar o efeito que o Programa Minha Casa, Minha Vida teve para a situação atual. “Acreditamos que ele deverá melhorar os indicadores no futuro, mas ainda é difícil mensurar o efeito causado por ele”, disse o pesquisador Vicente Correia Lima, um dos responsáveis pelo estudo.
Fernando Mineiro/ Rayssa Aline
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