segunda-feira, 18 de novembro de 2013

MINISTÉRIO DA SAÚDE MUDA REGRAS PARA DOAÇÃO DE SANGUE


O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação de
sangue no Brasil, o que amplia em dois milhões o público potencial de
doadores. A atual faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. Países
como EUA, França e Espanha já trabalham com a faixa etária de até 69
anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também assinou na última
terça (12), em Brasília, portaria que torna obrigatória a realização do
teste NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue
coletadas no país.

Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6
milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o
percentual esteja dentro dos parâmetros da OMS, o Ministério da Saúde
trabalha para chegar ao índice de 3%. Em 2012, o Ministério da Saúde
reduziu a idade mínima para doação de 18 para 16 anos (com autorização
do responsável). Com a expansão das idades mínima e máxima dos doadores,
houve a abertura para 8,7 milhões novos voluntários.

“A
qualidade da rede de sangue brasileira já é reconhecida
internacionalmente. A implantação do teste NAT e o questionário
(aplicado nos hemocentros aos doadores) complementam o controle do
sangue doado, por meio de testes já realizados no SUS”, salientou o
ministro Alexandre Padilha, lembrando que a totalidade do sangue
coletado na rede pública já é testada pelo NAT. Durante o evento, o
ministro anunciou que a Fiocruz desenvolve tecnologia para detecção da
hepatite B no teste NAT com previsão de uso a partir do segundo semestre
de 2014.

O Sistema Único de Saúde oferta, desde a década de 90,
os testes para detecção dos vírus das hepatites B e C, HIV, Doenças de
Chagas, Sífilis e Malária (na Região Norte). O teste NAT será realizado
de forma adicional (para detecção de HIV e hepatite tipo C) somado aos
exames de sorologia que continuarão sendo aplicados. O Ministério da
Saúde também distribui vacina para prevenção da hepatite B.
 


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