segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Bovespa abre fevereiro em alta de 1,58% com Petrobras e Vale

O Ibovespa encerrou o dia a 47.650 pontos; o volume financeiro da sessão somou R$ 5,57 bilhões.


A Bovespa fechou o primeiro pregão de fevereiro no azul, guiada pela recuperação das ações da Petrobras e avanço nos papéis da Vale.

Ações do setor elétrico ficaram entre as maiores alta do dia, na véspera de reunião da Aneel que deve votar os parâmetros do próximo ciclo de revisão tarifária e o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,58%, a 47.650 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 5,57 bilhões.

Em nota a clientes, a corretora Brasil Plural destacou que, no balanço da Petrobras, a exposição bancária total é de R$ 151 bilhões (não circulante) e que esse número inclui todos os bancos do sistema, inclusive BNDES. Além disso, citaram que a dívida total da Petrobras, incluindo debêntures, é de R$ 303 bilhões.

Os papéis ON da Vale subiram 6,07% e as preferenciais ganharam 4,05%, reforçando a recuperação, depois que a mineradora propôs na sexta-feira o pagamento de US$ 2 bilhões (aproximadamente R$ 5,4 bilhões) em remuneração mínima a acionistas em 2015, reduzindo pela metade o valor pago um ano antes.

O BTG Pactual avaliou positivamente a decisão, citando em relatório que a preservação do balanço é fundamental até 2016. Mas reduziu o preço-alvo para o ADR (recibo de ação nos Estados Unidos) da mineradora para US$ 10, ante US$ 12 anteriormente.

Alta nas elétricas
Também chamou a atenção a forte alta de papéis do setor elétrico, como CPFL Energia, Light e Copel, antes de reunião da Aneel nesta terça-feira. De acordo com uma fonte do governo federal ouvida pela Reuters, o custo médio ponderado de capital (WACC) das distribuidoras para o próximo ciclo de revisão tarifária deve subir em relação à proposta inicial feita pela agência.

CPFL Energia ainda foi incluída na carteira recomendada de ações do BTG Pactual para fevereiro, apesar de os estrategistas da casa afirmarem em relatório que estão preocupados com a possibilidade de racionamento de energia no Brasil.

Informações retiradas do portal terra

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