Medida deve representar uma economia de R$ 4,6 bilhões em investimentos em energia, estima o governo
À meia-noite de sábado (19) para domingo (20), os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem adiantar o relógio em uma hora. O horário de verão começa neste final de semana e vai até 16 de fevereiro de 2014.
A adoção da medida deve representar uma economia de R$ 4,6 bilhões em investimentos que deixarão de ser feitos em geração e transmissão de energia, e de R$ 400 milhões sem o acionamento de usinas térmicas. A estimativa do governo federal foi anunciada nesta semana pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner.
No horário de pico, entre as 18h e as 21h, a redução na demanda será 2.065 megawatts (MW) no sistema das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Na Região Sul, a redução será 630 MW. Nos dois sistemas, que abrangem as três regiões, a redução da demanda nos horários de pico ficará entre 4,5% e 5%, enquanto a redução de consumo geral do sistema será em média 0,5%.
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Segundo Grüdtner, a medida possibilita melhor aproveitamento da luz solar. ”Com isso, evita-se investimento em geração e transmissão, [custo] que iria para a tarifa, e o acionamento de usinas térmicas para suprir o consumo de energia”, disse o secretário. "Não é o governo que economiza [com o horário de verão]. É a sociedade. Em termos de geração evitada, serão cerca de R$ 400 milhões [a serem economizados]; e em termos de investimentos, R$ 4,6 bilhões.”
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol. No fim do ano, há também um aumento na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial devido ao Natal.
Na última temporada (2012/2013), o horário de verão gerou economia de 4,5% no período de pico nos estados em que foi adotado.
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